Jesus e as crianças
As crianças eram levadas até Jesus para que fossem abençoadas por Ele, mas, os discípulos as afastavam.
Então Jesus, vendo o que estava acontecendo, indignou-se e disse-lhes:
“DEIXAI VIR A MIM AS CRIANCINHAS, E NÃO AS IMPEÇAIS, PORQUE DELAS É O REINO DE DEUS.
EM VERDADE, EU VOS DIGO QUE, QUALQUER UM, QUE NÃO RECEBER O REINO DE DEUS COMO CRIANÇA, DE MANEIRA NENHUMA ENTRARÁ NELE”.
E, tomando-as nos seus braços, Jesus as abençoou, pondo as mãos sobre elas.
(Marcos 10:13 a 16)
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Capítulo do livro: A Umbanda de Todos Nós, na Casa do Pai Thomás de Arruda
UMBANDA PARA CRIANÇAS
As crianças precisam de atenção. Esse foi o pensamento que me despertou para o trabalho com elas. Elas são curiosas e sempre se aproximam com perguntas e comentários sobre o que vêem nas giras. Como é de se esperar delas, com autenticidade e simplicidade.
O ritual umbandista desperta e estimula os sentidos. As crianças gostam disso. Há cores por todos os lados. São velas, guias, flores e imagens.
A defumação e o cheiro das velas queimando despertam o olfato, assim como os doces e guaranás estimulam o paladar.
O contato, através dos passes com as entidades, desperta o calor humano, em forma de carinho e aconchego.
As crianças ficam encantadas com a melodia e a letra fácil dos pontos cantados. Desde pequeninas, entoam os pontos com facilidade e prazer.
Elas não podem passar despercebidas na Umbanda, que tem em uma de suas bases uma Linha de Trabalho totalmente dedicada às crianças espirituais, cuja expressão nos remete ao bem e a pureza.
As crianças da Terra precisam da mesma atenção. Têm prioridade de atenção, assim como em outras áreas e situações da vida.
A atenção precisa partir primeiro dos pais e responsáveis. A criança aprende, principalmente, por imitação. Ética e religiosidade são alguns dos valores que precisam ter nos adultos o exemplo.
Os espaços de convivência como a escola, a religião, a vizinhança são determinados exclusivamente pelos adultos. O espaço religioso precisa complementar, enquanto grupo social da criança, os princípios e valores adotados e praticados pelas referências familiares.
Os pais umbandistas precisam cobrar dos dirigentes de suas casas atenção à formação religiosa dos seus filhos. Essa é uma maneira de despertar a comunidade umbandista para a necessidade de se educar as crianças dentro dos princípios da religião e da convivência em grupo.
É preciso também se educar para a diversidade e para a pluralidade, tão presentes em nossa Umbanda, despertando nas crianças, desde cedo, valores como a tolerância, o respeito e a paz.
A Umbanda, contrapondo-se a valores ultrapassados, nos desperta para a valorização das crianças, dos mais velhos, da natureza, da diversidade de culturas, da inclusão, das mães e dos pais como instrutores do espírito, da subjetividade, do equilíbrio material e espiritual, do autoconhecimento, entre outros.
Será que essa riqueza de experiências e de conhecimentos está sendo transmitida às nossas crianças para que lhes possa servir de orientação e de respaldo em sua formação?
Precisamos refletir a respeito e questionar se estamos aproveitando para nós mesmos, primeiramente. Somente assim poderemos ver a importância de mostrarmos esse caminho chamado de Umbanda aos nossos filhos.
Aqueles pais que não reconhecem na Umbanda as possibilidades de formação e de desenvolvimento dos seus filhos, levando-os nos trabalhos, mas negando-lhes informação e esclarecimento, quando não os privam de serem batizados em sua religião, muitas vezes por vergonha ou ignorância, precisam repensar o que estão fazendo com e na Umbanda.
A Umbanda precisa de crianças instruídas em seus valores, mas pra isso, precisa primeiro de pais, biológicos e espirituais, esclarecidos e cientes dessa grande oportunidade, totalmente em consonância com os novos caminhos da humanidade.
Seu Zé ressaltou também que é importante cuidar da formação das crianças para que cheguem aos Terreiros mais preparadas para desenvolver a mediunidade.
Se observarmos, a manifestação mediúnica está presente em muitos grupos familiares. São avós, tios, mães, pais e filhos com mediunidade. Por isso é tão importante orientar e preparar as crianças, com naturalidade, para que não sofram desnecessariamente.
Muitas crianças que frequentam o Terreiro e não são filhos de médiuns também apresentam, precocemente, sinais de mediunidade. Elas demonstram determinação em relação à missão que trazem consigo.
Promovi o primeiro encontro de crianças sem muita expectativa, impulsionada pela necessidade de dar o primeiro passo. Demorei um ano e meio para fazer o segundo encontro, mas sempre o Seu Zé me lembrava, de tempos em tempos, do meu compromisso com elas.
O segundo encontro de crianças finalmente aconteceu, fortalecendo a vontade de que outros aconteçam e que não parem mais.
Senti-me muito encorajada e entusiasmada em dar continuidade ao trabalho com as crianças, pois percebi que elas se mostram mais interessadas em aprender que muitos médiuns.
É importante também preparar outras pessoas para que a atenção às crianças seja permanente. Para tal é imprescindível que não dependa apenas de uma única pessoa.
Foi este o pensamento que me fez escolher uma companheira de trabalho, com tanta vontade quanto a minha para dar atenção às crianças.
sábado, 26 de março de 2011
Quaresma é oportunidade
Iniciamos nosso encontro com nossas orações.
Relembramos o nosso encontro anterior e elencamos os diversos templos religiosos que têm no bairro e as diferentes formas de praticar a religião ou religação com Deus-Olorum.
Relembramos o nosso encontro anterior e elencamos os diversos templos religiosos que têm no bairro e as diferentes formas de praticar a religião ou religação com Deus-Olorum.
O Igor e o Grabriel estavam curiosos e interessados em saber o que era um trabalho fechado ou trabalho dos Exús. Antes, estavam querendo saber como eram os Exús da nossa tronqueira (assentamentos principal dos Exús). O gabriel foi logo citando os nomes: Exú Sete Brasas, Exú Morcego e Exú Veludo.
Expliquei que não era permitido entrar na tronqueira, mas que, em outro momento, mostraria à eles algumas imagens impressas de alguns Exús.
Expliquei que os Exús são como policiais, com aparência, muitas vezes assustadora, para impor respeito e medo aos espíritos que não respeitam a Lei Divina.
Em algumas situações, como a do trabalho fechado do dia anterior, agiam como lixeiros, limpando e levando para lugares adequados toda a energia negativa e pesada, acumulada nos médiuns e no terreiro, em virtude do atendimento às pessoas que frequentam as giras, bem como, aos espíritos que são atendidos na dimensão espiritual.
Em algumas situações, como a do trabalho fechado do dia anterior, agiam como lixeiros, limpando e levando para lugares adequados toda a energia negativa e pesada, acumulada nos médiuns e no terreiro, em virtude do atendimento às pessoas que frequentam as giras, bem como, aos espíritos que são atendidos na dimensão espiritual.
Lembrei-lhes sobre a situação ocorrida no trabalho anterior, quando o Igor tomou o passe com a entidade e, em seguida, saiu do terreiro e passou a atirar pedras em um bêbado que estava na calçada. Expliquei que ao entrar no terreiro, todos nós somos limpos das energias negativas que acumulamos no nosso dia-a-dia, através dos pensamentos, sentimentos e atitudes, principalmente de desrespeito ao próximo. Entretanto, essa limpeza precisa ser constante, porque as pessoas não modificam suas atitudes, prevenindo assim o acúmulo de energias ruins.
Foi oportuna a situação para diferenciar os Exús dos quiumbas (espíritos que tentam se passar por Exús, mas que na verdade são enganadores e pertubadores)
O Igor ficou pensativo e, visivelmente, constrangido por sua atitude com o bêbado. Ressaltei que o mais importante era aprender.
Falamos das mudanças ocorridas no terreiro desde que começou a quaresma. Expliquei que a quaresma é um período de reflexão e de oportunidade para mudarmos e nos tornarmos pessoas melhores.
Neste período, as entidades da direita se afastam para que a esquerda tenha a oportunidade para trabalhar intensamente em prol da evolução. São muitos os espíritos que, presos em faixas vibracionais à esquerda, rogam por uma oportunidade de mudança. Nestes casos, são os Exús os mais preparados para esse tipo de socorro.
As oportunidades são para os que fazem por merecê-la.
Neste período, as entidades da direita se afastam para que a esquerda tenha a oportunidade para trabalhar intensamente em prol da evolução. São muitos os espíritos que, presos em faixas vibracionais à esquerda, rogam por uma oportunidade de mudança. Nestes casos, são os Exús os mais preparados para esse tipo de socorro.
As oportunidades são para os que fazem por merecê-la.
Entretanto, semelhante a um grande grupo de presidiários que ganham o indulto (voto de confiança) para sairem da prisão em datas especiais (natal, dia das mães, etc), alguns fazem bom uso dessa oportunidade, enquanto outros repetem os mesmos erros e desperdiçam a chance que receberam.
Em virtude da vibração desse período, no nosso terreiro, trabalhamos com a Linha de Abaluaê e Nanã (linha da evolução). Na vibração de abaluaê estão os espíritos em transição (passagem) da esquerda para a direita. Daí o motivo da roupa dos médiuns, neste periodo, ser preta e vermelha, cores estas mais apropriadas para o trabalho realizado pelas entidades.
Colocamos a lixeira no meio do círculo e cada um jogou dentro, simbolicamente, uma atitude negativa que gostaria de transformar em positiva, neste período de quaresma.
Combinamos que no próximo encontro falaremos sobre a Páscoa, enquanto evento que representa a vitória para aqueles que buscaram e se empenharam em sua transformação pessoal.
Contei sobre a lagarta e a borboleta, símbolo da transmutação, que é o sentido que Abaluaê representa e que está presente do começo ao final de nossas vidas, como por exemplo naqueles, como a Estela e o Igor, que estão na puberdade que é a passagem da infância para a adolescência.
Antes de encerrarmos, todos fizeram pinturas com guache expressando o que estavam sentindo.
Contei sobre a lagarta e a borboleta, símbolo da transmutação, que é o sentido que Abaluaê representa e que está presente do começo ao final de nossas vidas, como por exemplo naqueles, como a Estela e o Igor, que estão na puberdade que é a passagem da infância para a adolescência.
Antes de encerrarmos, todos fizeram pinturas com guache expressando o que estavam sentindo.
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sábado, 26 de fevereiro de 2011
O sentido religioso para as crianças
Conversamos, primeiramente, sobre o propósito de nossos encontros, que é a Umbanda.
Situamos a Umbanda enquanto religião brasileira e caminho espiritual para nos aproximarmos de Deus-Olorum.
Ressaltamos a importância da religião, principalmente quando estamos passando por situações difíceis em nossas vidas.
Concluímos que as crianças também passam por dificuldades, têm medos e inseguranças, portanto, é importante aprenderem, desde cedo, a buscar Deus, para se sentirem reconfortadas e amparadas.
Cada criança e adulto presentes, falaram dos seus medos e dificuldades. Foi um momento especial e ao mesmo tempo surpreendente, pois os medos mais comuns das crianças são relacionados a violência urbana e, como é comum, o medo da perda dos pais.
Conversamos sobre as diversas formas de nos dirigirmos à Deus-Olorum:
-conversar com o coração, falando diretamente dos sentimentos e necessidades;
-conversar através das orações;
-o uso de velas;
-conversar através das entidades espirituais;
-firmeza para o anjo da guarda.
As crianças gostam muito do colorido das velas, mas as velas mais usadas quando se trata de criança são:
-a vela rosa, que é a vela da Ibejada ou Cosme e Damião;
-a vela branca, que é a vela do anjo da guarda.
Têm dois irmãos no grupo que, frequentemente, pedem velas, aleatoriamente, encantados pela diversidade das cores. Entretanto, concluímos que, em termos de vibração, a vela mais adequada para as crianças acenderem são a rosa e a branca.
Todos receberam uma folha com as orações para levarem para casa, contendo o Pai-Nosso, a Ave-Maria e a oração do Anjo da Guarda. Combinamos que rezaremos essas três orações, ao iniciarmos nossos encontros.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Primeiro Encontro de 2011
Nosso primeiro encontro desse ano será no dia 19.02, das 14:00 as 16:00hrs.
Estou feliz por mais essa oportunidade de conviver e de conversar com as crianças sobre a Umbanda.
Agradeço a Oxalá por esta oportunidade e, mais uma vez, ao Seu Zé por ter persistido em me lembrar do meu compromisso com elas.
Espero que os pais se mostrem mais interessados em promover a participação dos seus filhos nos nossos encontros.
Cabe lembrar que a participação das crianças depende da iniciativa dos seus pais e responsáveis.
Cabe lembrar que a participação das crianças depende da iniciativa dos seus pais e responsáveis.
Até breve.
Que Oxalá abençõe todas as flores do seu jardim!
sábado, 20 de novembro de 2010
Umbanda: Religião Brasileira
Sendo o dia da "consciência negra", não poderíamos deixar de falar de Zumbi dos Palmares; liberdade; brasileiros; e de Umbanda.
As crianças foram apresentadas a Zumbi dos Palmares que lutou pelo direito a liberdade dos negros, índios e até mesmo brancos.
Fizemos um grande painel com imagens que nos remetem a grande mistura de culturas e crenças que formaram a Umbanda e também o povo brasileiro.
CANTAMOS EM HOMENAGEM AOS BRASILEIROS E A ZUMBI O CANTO DAS TRÊS RAÇAS (INTERPRETAÇÃO DE CLARA NUNES)
Ninguém ouviu
Um soluçar de dor
No canto do Brasil
Um soluçar de dor
No canto do Brasil
Um lamento triste
Sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro
E de lá cantou
Sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro
E de lá cantou
Negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou
Fora a luta dos Inconfidentes
Pela quebra das correntes
Nada adiantou
Pela quebra das correntes
Nada adiantou
E de guerra em paz
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor
ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
E ecoa noite e dia
É ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador
É ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador
Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas
Como um soluçar de dor
Ser um canto de alegria
Soa apenas
Como um soluçar de dor
Ao final, como sempre, as crianças arrumaram o espaço para o nosso lanchinho, gentilmente doado pela Tatiana e a Erti.
Antes de comermos, aproveitamos para conversar sobre o que aprendemos.
Antes de comermos, aproveitamos para conversar sobre o que aprendemos.
Aproveitei para conversar sobre o comportamento de alguns. Fui clara no que não gostei e isso sempre é bom para a criança saber qual é o seu limite. Foi uma conversa muito boa.
Geralmente, esse é um momento muito proveitoso, em que reforçamos nosso próposito em relação a Umbanda.
Geralmente, esse é um momento muito proveitoso, em que reforçamos nosso próposito em relação a Umbanda.
Nosso último encontro deste ano será no dia 18.11.10 das 10:00 as 11:30hs.
Um beijo e até lá!
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sábado, 18 de setembro de 2010
As Flores do Jardim de Oxalá
Como sempre, iniciamos nosso encontro com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.
É muito interessante como o clima muda, após realizarmos as orações. É como se todos se concentrassem no motivo de estarmos ali.
Neste encontro tivemos um grupo bem misturado, com crianças e adolescentes.
As adolescentes, uma de 12, duas de 14 e uma 16 anos, além de participarem das atividades, ajudaram a cuidar e a dar atenção às crianças, em maioria, cujas idades variavam entre 04 e 11 anos.
Sentimos falta da Júlia; da Giovana; dos gêmeos, Pedro e Guilherme; dos irmãos: Vinícios e Beatriz e do Vitor e do Bruno que, mais uma vez, não conseguiram participar.
Conversamos sobre:
As flores do jardim de Oxalá
As flores de Oxalá são as crianças. As flores estão nos jardins. O jardim de Oxalá é a Terra e os Jardineiros do jardim são os pais e as pessoas que cuidam e educam as crianças.
Um menino disse que as crianças representam o bem. Ressaltei que o bem está dentro das criança, mas precisa de boas condições para florescer. Por isso, a importância da família, dos professores e de um ambiente bom na vida das crianças.
Crianças/flores bem cuidadas serão mais fortes, bonitas e viçosas, para que possam enfeitar, colorir, perfurmar, alegrar o mundo e permanecer, sempre, vivas dentro de cada adulto,
para que a vida seja mais leve, alegre e feliz.
Lembramos do nosso primeiro encontro quando citamos as palavras de Jesus: "em verdade, eu vós digo que, qualquer um, que não receber o Reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará Nele"
Cada criança pegou uma flor para pintar. Flores diferentes para mostrar que cada pessoa é única, apesar de ter muitas semelhanças com as outras pessoas.
Lembramos do nosso primeiro encontro quando citamos as palavras de Jesus: "em verdade, eu vós digo que, qualquer um, que não receber o Reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará Nele"
Cada criança pegou uma flor para pintar. Flores diferentes para mostrar que cada pessoa é única, apesar de ter muitas semelhanças com as outras pessoas.
Depois de pintar as flores, recortaram imagens que lembravam as crianças.
Por último, desenharam flores no cartão para levarem para casa com a seguinte mensagem:
"As Crianças são as flores do jardim de Oxalá.
Os pais são os jardineiros desse jardim.
O amor, em forma de paciência e dedicação, faz florescer com plenitude."
Para finalizar, sentamos todos e conversamos sobre o que tínhamos feito e aprendido. Falamos da festa da Ibejada; do sincretismo com São Cosme e São Damião, cuja data comemorativa é 27 de setembro; dos jardins como ponto de força das Crianças Espirituais e da importância de oferecer uma bala e pedir pelas crianças da Terra, principalmente aquelas que não têm bons jardineiros para cuidarem delas.
Comemos bolo com guaraná e foi muito gostoso o clima que se formou. Compartilhamos amor e carinho, através de abraços e beijos.
Agradecemos a participação e a ajuda do Henrique e do Max.
Nossa festa da Ibejada será dia 26.09 a partir das 14:30hs
Que a presença das Crianças Espiriruais na Terra toque o coração e a consciência daqueles que tem em suas mãos a responsabilidade sobre a vida de uma criança.
Vale lembrar que as contas serão prestadas ao Senhor do Jardim, Oxalá.
Nosso próximo encontro sera no dia 02.10.2010 das 10:00 às 12:00hs.
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sábado, 28 de agosto de 2010
As velas
Iniciamos nosso encontro com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria. Demo-nos as mãos, todos os presentes, e rezamos. Uma criança puxou o Pai-Nosso e outra a Ave-Maria. Após a oração, as crianças se concentraram mais e, assim, iniciamos o assunto escolhido para o dia.
Usamos as velas para falar dos Orixás e das Entidades ou Guias Espirituais.
Cada um escolheu uma vela, inclusive os adultos presentes
Discutimos sobre a finalidade das velas até chegarmos no uso religioso e ritualiístico.
Falei sobre a facilidade de concentração, diante de uma vela, assim como a fixação e o direcionamento das nossas intenções.
Cada um falou sobre a cor da vela escolhida e se era de Orixá ou Guia Espiritual, momento este em que aproveitei para explicar que os Orixás são essencias Divinas a partir de Deus-Olorum e que os Guias são Espíritos de Luz que, sob a vibração e ordem dos Orixás, baixam nos Terreiros para nos ajudar.
Quando falamos de abaluaê, um menino contou que sabia que ele tinha sido rejeitado por Nanã e, por isso, havia sido criado por Iemanjá, ressaltando que sua mãe tinha lhe contado esta estória. Foi uma ótima ocasião para falar que por ter o poder sobre as doenças, abaluaê conhece a cura de todas elas. Contei a lenda em que Iansã sopra as palhas que cobriam o seu corpo, fazendo surgir um jovem de luz irradiante como o sol e de beleza incomparável.
Foram dispostas na mesa todas as velas para que visualizassem a hierarquia: Oxalá, Orixás, Guias Espirituais e nós.
Aproveitei para lembrá-los da semelhança com a disposição do Congá.
Pintaram o cartão em forma de vela acessa, para levarem para casa, com a mensagem: "As crianças são a Luz do mundo".
Depois fizeram os desenhos das velas, que ficaram expostos na parede do Terreiro.
Ao final, comemos um delicioso bolo com guaraná, que a Tatiana e o Junior doaram. Essa linguagem as crianças compreendem bem. Foi um momento muito gostoso, em que reforçamos nosso carinho.
Sandia e Regina
Ao final, comemos um delicioso bolo com guaraná, que a Tatiana e o Junior doaram. Essa linguagem as crianças compreendem bem. Foi um momento muito gostoso, em que reforçamos nosso carinho.
Nosso próximo encontro ficou para o dia 18/09/10 das 10:00 às 12:00hs.
Quero agradecer ao Junior e a Mônica pelo carinho e pela ajuda. Nada é realmente por acaso.
Um abraço à todos!!!!!!!!!!
domingo, 1 de agosto de 2010
Apresentação do "Terreiro"

Aprenderam a cruzar o chão, ao entrar no espaço religioso, e a compreender o significado dos três cruzamentos: Por Olorum, por Oxalá e por Ifá . Uma mãe disse, em tom de confissão, que sempre sentiu vontade de saber o que significava o cruzamento do chão.
As crianças olharam as imagens do congá com encantamento e atenção.
Foi explicado o nome de cada imagem e a diferença entre Guia Espiritual e Orixá.
Elas gostaram da relação dos Orixás com a natureza, através dos seus pontos de força. Todas as crianças conhecem Iemanjá e São Jorge. Pra elas, São Jorge é o que defende do mal, pela associação que fazem da sua luta com o dragão.
Das entidades, a mais admirada e que desperta curiosidade em quase todos, é o Seu Zé, para a minha surpresa. Uma menina o desenhou e fez perguntas sobre ele, sobre sua Linha de trabalho e o uso da bebida. Ela quis se certificar se os encontros aconteceriam outras vezes, tamanha é sua vontade de aprender. Respondi que, até o final do ano, seriam mensalmente, mas que sempre estou a disposição nos trabalhos para ajudar em qualquer dúvida.
Um menino se identificou com o marinheiro e o desenhou. O mais novinho, de quatro anos, tem um interesse que supera o de muitos médiuns que eu conheço. Ele queria bater cabeça, perguntou sobre velas e desenhou duas vezes o fogo. Mostrei à ele a imagem de Santa Sara, a Santa dos Ciganos, sincretizada com Egunitá, o Fogo Purificador.
Um menino desenhou uma cruz porque gostou de saber que nela Deus junta tudo, a direita e a esquerda; o alto e o embaixo, conforme eu tinha explicado.

Uma menininha, de apenas quatro anos, por um momento me intrigou ao olhar fixamente em meus olhos. Parecia que estava vendo além do que estava visível a todos. Eu falava com ela, mas ela não respondia, apenas me olhava.
No final, ela pegou em minha mão e disse: " tia me mostra de novo o do trovão". Mostrei novamente a imagem de Xangô e ela me perguntou sobre "aquela da espada". Mostrei-lhe a imagem de Iansã. Ela olhou pra imagem por alguns segundos, olhou pra mim e voltou para o grupo. Fiquei encantada com o seu olhar, que permaneceu dentro de mim.
Levaram para casa o texto "Assim Nasceu a Umbanda" para lerem com seus responsáveis. É uma forma de compartilhar com a família o universo umbandista, o qual estão entrando em contato.
Escolhi como mensagem para a família das crianças os versículos bíblicos de Marcos sobre "Jesus e as Crianças" porque me lembrei de quando a Ana, minha filha, tinha uns três anos e começou a mexer nas flores e a passar a mão no banquinho do Pai Thomás. Eu ia reprendê-la, mas a Vô Malvina não deixou. Ela disse que a Ana tinha a permissão de Oxalá, portanto, poderia tocar e se aproximar o quanto ela quisesse.
Venham a mim as criancinhas, disse Jesus.
Bendito e abençoado é o lugar que tem crianças!
Escolhi como mensagem para a família das crianças os versículos bíblicos de Marcos sobre "Jesus e as Crianças" porque me lembrei de quando a Ana, minha filha, tinha uns três anos e começou a mexer nas flores e a passar a mão no banquinho do Pai Thomás. Eu ia reprendê-la, mas a Vô Malvina não deixou. Ela disse que a Ana tinha a permissão de Oxalá, portanto, poderia tocar e se aproximar o quanto ela quisesse.
Venham a mim as criancinhas, disse Jesus.
Bendito e abençoado é o lugar que tem crianças!
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